terça-feira, 3 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
O Tripé da Carreira
É muito comum as pessoas fazerem
escolhas de carreira baseadas em um só critério. Escolhem por ser algo que
gostam de fazer, mas esquecem de pensar se sabem fazer aquilo bem feito, se
possuem as competências para serem excelentes naquilo. Ou, em alguns momentos,
optam por uma carreira, pois ela está na “moda” e as oportunidades de ganhar
dinheiro com ela são imensas, mas simplesmente não sentem satisfação em
realizar aquela atividade. E, ainda, em algumas vezes, buscam realizar aquilo
que têm talento, mas esquecem de refletir se existe mercado para explorar este
talento.
Pois na hora que vamos fazer nossas
escolhas de carreira é importante basearmos no tripé: paixão, talento e oportunidade.
É preciso unir vontade com competência e mercado. Por isso, a escolha da
carreira precisa de reflexão e atenção.
É necessário pensar naquilo que faz
brilhar o olho, no que gosto de fazer e que me encanta. É futebol? É moda? São
negócios? Alimentos? Cozinhar? Internet? O que eu faria até mesmo de graça,
pois tamanho é o prazer que me proporciona?
Depois é preciso ver se temos talento
para desempenhar aquilo que gostamos. Possuo talento para jogar bola? Sei
costurar roupas ou mal consigo colocar a linha na agulha? Quando cozinho a
minha comida é aprovada? Se eu não tenho talento, vale me questionar se é
possível desenvolvê-lo para que eu obtenha sucesso na minha escolha. Nem sempre
o talento é nato, mas muitas vezes ele pode ser desenvolvido através de treino
e esforço.
Por fim, a última perna do tripé fala
sobre as oportunidades. Além de eu basear a minha escolha naquilo que eu gosto
e que eu tenho talento para fazer, preciso observar se existe mercado para
fazer o que eu desejo. Há espaço para mais alguém na área que eu quero atuar? Têm pessoas interessadas no que eu me proponho a oferecer? Minha ideia é
inovadora, ela é uma oportunidade realmente ou uma ilusão?
Portanto, alinhe a sua decisão em
todos estes pontos. Comece pensando pela paixão, junte com o seu talento e
observe o as oportunidades. Desta forma, você irá aumentar as suas chances de
ser bem-sucedido e realizado na opção que fizer. O seu retorno será sentir-se
mais feliz e gratificado com a sua vida profissional.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Metas Ousadas
Quando se
estabelece uma meta é comum deixar ela solta no ar, mais como um desejo do que
como uma meta em si. “Quero emagrecer”, “Quero ganhar mais”, “Desejo uma
promoção”, “Vou abrir meu próprio negócio”,... São objetivos soltos, inespecíficos
e que podem gerar grande frustração pela dificuldade de mensurar seus
resultados.
Para uma meta
ser uma meta de verdade, ela precisa passar por um crivo que chamamos SMART. Ou
seja, esta meta deve ser eSpecífica, Mensurável, Alcançável, Relevante e
Temporal.
Se quiser
emagrecer, quantos quilos, até quando? “Quero emagrecer 2kg em 3 semanas
(02/09/13) para me sentir mais bonita e saudável.” É uma meta específica? Eu
consigo mensurar? Sim, posso me pesar na balança e monitorar este emagrecimento.
É possível de alcançar? Sim, 2kg em 3 semanas é algo possível de ser realizado.
É relevante? Muito, vai me gerar autoestima e saúde. E possui um prazo? A data
foi determinada com dia, mês e ano!
E, assim, é
possível moldar outros objetivos que se tenha. “Quero ganhar mais.” Mais é
quanto? Até quando? Estipulei um valor possível de atingir no prazo
determinado? Por que isto é importante para mim? Faça-se estas perguntas e a
sua meta estará estipulada com clareza e aumentará as possibilidades de realização.
Você sabe por que quer, até quando quer, viu que é possível e tem como mensurar
o alcance da meta.
Além de ter
uma meta clara, outro fator que traz maiores possibilidades de realização é
determinar-se uma meta desafiadora. Veja bem: uma meta POSSÍVEL, mas uma meta
que gere um friozinho na barriga, que precise de um esforço para a sua
realização. Isto ajuda de duas formas: primeiro quando você alcançar o seu
sentimento de conquista e realização será redobrado. E em segundo lugar, se a
meta é muito fácil o ser humano tende a adiar a sua realização. Por exemplo, se
preciso perder os 2kg em 3 semanas e na primeira semana já perco 1kg, a minha
tendência é relaxar e deixar para a terceira semana para concluir a meta. Aí já
me esqueço de fazer exercícios, como besteiras e frituras na segunda semana e,
quando vê, existe a possibilidade de eu chegar no final da terceira semana com
a meta não atingida. Frustrante né? Por isso, desafie-se!
Existiu certa
vez um homem chamado João e outro chamado Roberto. João estabeleceu como meta
para sua empresa um lucro líquido de meio milhão de reais em 1 ano. Já Roberto
definiu que em 1 ano gostaria que o seu lucro líquido fosse de 1 milhão de
reais. Os dois batalharam, suaram a camisa e inovaram em seus empreendimentos
para alcançarem a meta desejada. Ao final do ano, João atingiu 100% de sua
meta, conseguindo conquistar o faturamento de meio milhão de reais. Já Roberto
atingiu 80% de sua meta, obtendo um lucro líquido de 800 mil reais. Ainda que
Roberto não tenha atingido a meta em 100%, você acha que ele teria conseguindo
800 mil reais se a sua meta fosse a de meio milhão de reais? Será que a meta
desafiadora não lhe fez ir mais longe, não o forçou a novos comportamentos e
inovações do que se a meta estabelecida fosse apenas alcançável? Pense e
escolha suas metas!
quarta-feira, 31 de julho de 2013
O Uso do Linkedin
Quem olhou o título desta coluna e se perguntou o que é o Linkedin, precisa estar mais antenado com o mercado. Diferentemente de outras redes sociais que tem um tom mais pessoal, o Linkedin é uma rede social com foco em networking profissional. Lá você cadastra o seu perfil preenchendo as suas experiências profissionais, as suas principais habilidades e a sua formação acadêmica. Nessa rede social é possível participar de grupos e fóruns onde são debatidos assuntos do seu interesse, além de você poder ser recomendado por profissionais que lhe conhecem, o que já gera credibilidade para o seu perfil.
No início, os profissionais utilizavam a ferramenta para buscar os recrutadores e fazer contato com eles para conseguir uma entrevista. Hoje, além disso, as próprias empresas estão na rede divulgando suas vagas e captando profissionais proativamente. Existem os chamados filtros no Linkedin em que se pode buscar profissionais com as características que se necessita. Por isso, a importância de usar a ferramenta com inteligência e cuidado.
No site da
revista Exame foram divulgados alguns erros comuns que são cometidos na rede e
que devem ser evitados. Irei compartilhar com vocês essas dicas, mas para quem
quiser visualizar na íntegra a reportagem, o site é: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/6-erros-de-quem-procura-emprego-pelo-linkedin?page=1
- Ao enviar mensagens aos recrutadores, você deve evitar que estas
sejam genéricas. É importante “gastar” um pouco mais de tempo e escrever uma
mensagem mais personalizada ao recrutador. Não há pior erro que copiar e colar,
pois não irá atrair a atenção de quem está lendo.
- O segundo erro é complementar ao primeiro. Muitas vezes, a pessoa
não lê o perfil do recrutador ao enviar a mensagem. Você pode perder detalhes
importantes ao não fazer isso. Lendo, você consegue individualizar a sua
mensagem com mais tranquilidade, além de captar dicas importantes para uma
futura entrevista.
- A terceira dica vale tanto para o Linkedin quanto para outros
meios de contato: utilizar a sua rede de networking só quando precisa dela. A
rede de relacionamentos é algo que deve ser estimulado e mantido a todo o
momento e não somente quando você retornou ao mercado. Assim, não funciona
efetivamente.
- O cuidado com a exposição pessoal no Linkedin deve ser ainda maior
do que em outras redes sociais por seu caráter profissional. O cuidado com a
foto e com o que se posta deve ser redobrado.
- Mentir ou supervalorizar informações é um erro muito comum nessa
rede social. Uma participação banal em um projeto vira uma liderança
extraordinária. Não adianta fazer isso, pois a maioria das informações são
checadas pelos recrutadores.
Por fim, o
Linkedin é uma rede poderosa a disposição de qualquer um que deseja
aproveitá-la, mas como toda ferramenta deve ser usada com atenção e cautela
para que os resultados sejam positivos e não se voltem contra você. Preste
atenção nesses erros e evite-os. Mantenha sua rede atualizada e completa e você
aumentará suas chances de recolocação no mercado.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Carreira Pública
Você está pensando
em seguir pela carreira pública? Já vem estudando para concursos? Possui
dificuldade com os estudos?
Entrevistei Sandro
H. Chimisso, Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil e perguntei a ele as
principais dicas para ser aprovado em um concurso tão concorrido. Sandro foi
aprovado em concursos como os de Auditor e Analista da Receita Federal do
Brasil (2009), BACEN (2009), MPE/RS (2008), REFAP, entre outros. Atualmente
exerce a função de Chefe de Setor de Importação do Porto Seco de Foz de Iguaçu.
Segundo ele, não há milagre: existe foco, dedicação, estudo e equilíbrio
emocional. Confira como foi a nossa conversa:
1) Qual foi o teu interesse em realizar
um concurso público? Da onde veio esta ideia?
Eu
sempre tive essa ideia lá no fundinho da minha cabeça, desde os tempos da
graduação. Mas também tinha vontade de ser empresário ou trabalhar numa grande
empresa. Entretanto, com o passar do tempo, vi que trabalhar em uma grande
empresa não era algo que fazia muito o meu perfil. Quando me formei entrei
direto no mestrado, e ao acabar o mestrado não havia grandes possibilidades de
emprego. Participei de algumas seleções de trainee, em algumas fui até a fase
final, mas acabava morrendo na praia. Quando faltavam alguns meses para
finalizar o mestrado apareceu uma desafiante proposta de emprego em uma nova
faculdade particular, aceitei-a. Mas isso não me satisfazia muito, ter que
coordenar cursos, dar aulas, escrever artigos,... Achava tudo isso um saco.
Depois de quase 3 anos nessa função, fui demitido e vi que era hora de mudar,
de tomar novas decisões. Cheguei a cogitar um doutorado, mas isso ia fazer com
que mergulhasse mais ainda na área acadêmica. Abandonei essa ideia. Tentar ser
um empresário nessa época também não era uma opção, não tinha nenhuma ideia de
que negócio fazer, nenhuma tradição ou experiência na área. Meus pais são
professores e servidores públicos, não podiam me ajudar nesse sentido. Resolvi
não arriscar. Foi então que estudar para concursos pareceu ser a coisa mais
natural a fazer. Era algo que sempre pensei, e tinha facilidade para os
estudos. A questão era somente se teria disposição para estudar o necessário
para passar no concurso almejado. Uma pessoa que sempre me incentivou a fazer
concurso foi meu falecido avô, vô Ernesto. Durante a graduação, mestrado e
mesmo trabalhando ele sempre me dizia: “meu neto, porque tu não fazes um
concurso???”. E sempre que ele falava eu ficava com isso na cabeça. Com certeza
ele foi uma influência na minha decisão.
2) Quais as sugestões que você dá para
quem está se dedicando a um concurso?
Muito
estudo, muito estudo e mais muito estudo, rsrsrs. Não tem segredo! Pra passar
em um bom concurso tem que estudar muito mesmo, e quanto mais se estuda mais se
aprende a estudar. Com o tempo vemos o que funciona com a gente. Tem aqueles
que aprendem melhor sozinhos, lendo. Outros absorvem melhor o conteúdo
assistindo aulas, escutando gravações, etc. Tem gente que gosta de fazer
resumos, outros só marcam partes importantes nos livros e as relêem de tanto em
tanto. Conheça as suas fraquezas e as suas facilidades. Veja o que funciona e o
que não funciona pra ti. Se não estás acostumado a estudar, ter essa noção pode
levar algum tempo. Pense nisso como um investimento.
3) É importante manter o foco num
concurso só ou é melhor fazer mais de um?
Eu
acredito que é importante focar em pelo menos uma área. Por exemplo, concursos
da área fiscal, ou concursos da área jurídica, ou concursos para a área
econômica e área bancária, ou concursos para agências reguladoras e assim por
diante. Como concursos para a mesma área costumam ter matérias semelhantes,
fica mais fácil de organizar-se dessa forma, mantendo o foco em alguma área
específica. Acho que tentar todos indiscriminadamente não é uma boa estratégia.
4) Que dicas deixas para administração
do tempo de estudo?
Isso
vai depender da disponibilidade de tempo de cada um. O importante é manter uma
rotina diária e uma organização de estudo das disciplinas que serão exigidas no
certame em foco. Tem que se estudar todo o conteúdo previsto para o edital do
concurso, e para isso necessita-se de tempo. Mas também há que se reservar
tempo para descanso, uma cabeça cansada não aprende direito. É importante
dividir o estudo por disciplinas, a fim de cobrir todo o edital. A atenção que
será dada para cada disciplina vai depender de vários fatores, entre eles: o
tamanho dela, o peso que ela terá na prova e a dificuldade que se tem de aprendê-la/assimilar.
De nada adiante gabaritar uma matéria e não fazer o mínimo em outra. Isso é
causa de eliminação. Tentar manter hábitos saudáveis é importante. Fazer as
refeições diárias, praticar alguma atividade física todo dia, nem que seja por
30 minutos. Fazer uma planilha para organizar os compromissos da semana, com
horários de estudo e demais atividades, anotar a quantidade de horas estudadas
de cada matéria, assim dá pra saber se há alguma matéria sendo deixada de lado
(tendemos a fazer isso, estudar mais aquilo que gostamos e deixar de lado
matérias que não nos atraem muito e que geralmente são as que mais temos
dificuldade). Existem livros e sites na internet que dão diversas dicas nesse
sentido.
5) Uma das lamentações que mais escuto
em pessoas que estão querendo iniciar a se preparar para o concurso é a sua
falta de disciplina para estudar sozinho. Alguma dica para essas pessoas?
Disciplina
é algo que se adquire. Não se começa a estudar 8 ou 10 horas por dia no
primeiro dia de estudo, é algo que vai gradativamente acontecendo. E apesar da
possibilidade de fazer cursinho preparatório, o que adianta mesmo é sentar a
bunda na cadeira e estudar. Cursinho é bom quando o professor é bom, pra tirar
dúvidas, fazer um social depois de tanto tempo estudando em casa sozinho, ver
como está a concorrência, atualizar conhecimento, material e pegar dicas. Eu
sempre estudei sozinho, em casa mesmo, rendia melhor assim. Tem gente que
consegue estudar em qualquer lugar, até na beira da praia.
6) Por que seguir a carreira pública ao
invés da privada?
No
meu caso foi por admiração da carreira que escolhi, da responsabilidade e das
atribuições do cargo que exerço. Considero a Receita Federal uma instituição de
respeito. A remuneração também foi fator determinante. Dificilmente na carreira
privada eu começaria em uma empresa com um cargo de responsabilidade equivalente
e com a mesma remuneração que a de um Auditor Fiscal da RFB. O sucesso
profissional na área pública depende muito mais do teu esforço pessoal e de
fatores objetivos do que de indicações ou subjetividades.
7) Quais as vantagens e desvantagens de
seguir pelo caminho da carreira pública na tua visão?
A
relação de trabalho é regida por lei, não há contrato de trabalho, os direitos
e obrigações são mais bem definidos e, na maioria das vezes, respeitados. Todo
começo de mês o pagamento é creditado na tua conta, sem falta. A estabilidade
também é uma grande vantagem, te permite planejar a longo prazo com mais
tranqüilidade. É claro que na iniciativa privada as possibilidades de ganhos
podem ser bem maiores, mas as perdas também. Não se fica milionário no serviço
público, mas se vive bem, com boa qualidade de vida. O status social que certas
carreiras proporcionam também pode ser um atrativo.
8) Existe um perfil específico de
pessoas que são aprovadas em concurso?
Meus
colegas de curso de formação eram maioria jovens, com menos de 30 anos. Mas
havia também pessoas bem mais velhas, com mais de 50 anos. O que todos tinham
em comum era a quantidade de horas de estudo, todo mundo tinha estudado muito,
tinha aberto mão de muita coisa para atingir o seu objetivo. Acho que o perfil
é bem variado, tem pessoas de todas as classes sociais, desde o pobre até o
playboy, diversas formações profissionais, etc. As características que tinham
em comum eram a persistência, determinação, disciplina, fé e vontade de passar.
9) O que ajuda e o que atrapalha na
hora da preparação para o concurso? E na hora da realização da prova?
No
período de preparação para o concurso o apoio da minha família foi um dos
aspectos mais importantes. A utilização de bons materiais também é crucial, e
discernir que material é bom depende de boas dicas ou de tempo para tentativas,
erros e acertos. Tanto no período de preparação quanto na hora de realização da
prova é importante manter a calma e permanecer tranqüilo. Assim como é
importante ter uma estratégia para estudo, é necessário também ter uma para a
hora da realização da prova. Deve ser previamente determinado quanto tempo vai
ser despendido em cada matéria da prova, para não se correr o risco de faltar
tempo e não fazer os pontos mínimos necessários nela. Assim, estratégia é
fundamental antes e durante as provas.
10) O emocional conta na preparação e no
dia da prova?
Sim,
conta muito. Eu lembro que quando saiu o edital para o concurso da RF, veio com
muitas novidades. Teve gente que estava estudando há muito tempo e mesmo assim
perdeu a cabeça, achou que não seria capaz, desistiu. Lembro também, já na
minha reta final de estudos, depois de estudar toda uma matéria nova, fiz uma
prova simulada e só consegui fazer 50% de acertos. Aquilo me abalou de tal forma
que não consegui estudar o resto do dia. Pensei, num primeiro momento: como eu
fui tão mal assim num simulado logo após fechar o conteúdo dessa matéria??? Vou
me ferrar no concurso!! Mas no dia seguinte recuperei o ânimo, pensei no
restante das matérias, no tempo que estudei e foquei na vitória. Não seria uma
matéria que me derrubaria. No final deu tudo certo, o simulado dessa tal
matéria foi mais difícil que a prova do concurso, rsrsrs.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
Criatividade Brasileira
A criatividade é uma competência cada vez mais valorizada no mundo atual. É ela que permite que sejam criadas coisas diferentes, inovadoras e que se pensem novas maneiras de fazer as coisas. É devido à criatividade que hoje temos a tecnologia que temos e que o mundo vem se modernizando e criando facilidades a cada instante.
Penso que esta é uma característica forte do povo brasileiro. Desde cedo aprendeu a se virar com o que tem, a dar o famoso jeitinho brasileiro para as coisas acontecerem. Faltam recursos, então é preciso arrumar jeitos diferentes de fazer a coisa acontecer. E o povo consegue e surgem muitas ideias interessantes. Sou convicta de que a necessidade faz pensar e estimula o pensamento criativo. Quando a dificuldade acontece, os obstáculos surgem, é que começamos a fazer as coisas de forma diversa e procuramos obter novos resultados.
Entretanto, observo que muitos brasileiros utilizam a criatividade de forma negativa, a usam para transgredir regras e leis, para fazer o mal. Vejam o exemplo recente dos médicos do SAMU que fizeram cópias de silicone dos seus dedos para que uma funcionária burlasse o relógio ponto, registrando a presença de colegas. Extremamente criativo, pensamento fora da caixa, fora do usual, mas para que fim? Para qual objetivo?
Há um tempo atrás com o aumento das blitz pela Lei Seca, também se observou no Rio de Janeiro uma nova profissão: “atravessador de blitz”. Cidadãos ficavam a postos antes das blitz para que os motoristas bêbados pudessem contar com eles para passarem sóbrios pela blitz. Por 10 ou 20 reais o problema estava solucionado. Logo no fim da blitz já desciam do carro e o motorista alcoolizado seguia tranquilo, pois seu carro, dinheiro e habilitação estavam a salvos. E será que a sociedade estava a salvo? Achei super criativo da parte dos “cidadãos amigos” a ideia de aproveitar esta “oportunidade” para um negócio. Mas, novamente: para que? Qual o objetivo? Mais uma vez a criatividade brasileira utilizada de forma pejorativa, para infringir o correto.
Acredito que se esta criatividade toda estivesse voltada para o bem, para o positivo, nós faríamos parte de um país incrível. De um país inovador, com soluções diferenciadas e com bom aproveitamos de seus recursos. Se esta criatividade tivesse boas intenções, o Brasil poderia ter menos desigualdade, melhores condições e uma sociedade mais humanitária. Se esta criatividade fosse utilizada positivamente, o Brasil mudaria o significado da expressão “jeitinho brasileiro”, este não viria carregado de sem vergonhice e sacanagem. Quem sabe não seríamos um país muito mais evoluído se as intenções da criatividade fossem boas e puras?
domingo, 16 de junho de 2013
Seis Meses
E estamos na
metade do ano. O tempo voa para uns, se arrasta para outros. O que nos leva a
ter diferentes percepções sobre um recurso que é igual para todos? Aspectos
ambientais e psicológicos afetam a nossa noção de tempo.
Quando estamos nos
divertindo e aproveitando, a sensação é de que o tempo está passando muito
rápido. Enquanto que se estamos envolvidos em uma atividade monótona e chata a
sensação é de que as horas estão se arrastando. Com certeza você já passou por
isso e teve esse sentimento diversas vezes.
Outro motivo para
sentirmos que os dias estão passando muito rapidamente é quando a nossa rotina
anda extremamente igual, quando todos os dias fazemos as mesmas coisas, na
mesma ordem e de forma parecida. Não termos incluídas novidades em nosso dia a
dia faz com que tenhamos a sensação de tempo voando.
Passado seis
meses do início do ano, como você sente que o seu tempo está passando? Ele voa?
Arrasta-se? Parando para pensar, você observa que vem cumprindo as metas que
determinou para você mesmo para 2013? Como está o seu plano para este ano?
Já se passaram
seis meses e agora temos metade do ano para cumprir aquilo que determinamos
para nós mesmos, para alcançar as metas almejadas e concretizar os sonhos.
Certamente quem ainda não começou, desperdiçou este recurso chamado tempo, mas
ainda existe a chance de chegar lá.
Utilize este
recurso com inteligência! Independente de ter a impressão de o tempo estar
passando devagar ou rápido, tenha a sensação de produtividade, de estar percorrendo
o caminho que você quer. Não seja devorado pela rotina. Tem uma música do O
Rappa chamada O que Sobrou do Céu que diz “Todas as cores escondidas nas nuvens
da rotina”.
Coloque luz e cor
no seu dia a dia, inove, invente, faça diferente. Não viva um dia após o outro
como se fosse o mesmo, repetindo a cada dia as mesmas atividades e
comportamentos. Quando você possui dias repetitivos demais, o seu cérebro passa
a economizar energia e não é estimulado, registrando como se todos os dias
fossem a mesma coisa e isso que dá a sensação de um ano voando, mas que ao
final você percebe que não realizou nada.
Dê brilho e cor a
sua vida hoje! Você tem seis meses para chegar mais próximo dos seus sonhos.
Tente, invente e comemore!
terça-feira, 11 de junho de 2013
O que realmente importa
Por que é tão
difícil cumprir as metas que estabelecemos para nós mesmos? Por que nem
começamos a dar os primeiros passos e já deixamos de lado aquilo que havíamos
determinado? Qual é o motivo pelo qual desistimos dos nossos sonhos nos
primeiros obstáculos? Isto acontece tantas vezes em nossa vida, que acabamos
encarando como algo natural e nos acostumando com objetivos não atingidos. Mas,
será que existe um jeito de lutar contra esta tendência?
Quando
decidimos colocar uma meta em nossa vida é porque ela de alguma maneira possui
importância para nós. Seja emagrecer alguns quilos, passando por arranjar um
novo emprego ou, até mesmo, conseguir independência financeira. Todas possuem
um significado por trás. Por que emagrecer para mim é importante? Para me
sentir mais bonita, mais confiante e/ou para ganhar mais saúde? Um novo emprego
significa a possibilidade de me sentir realizada, ser reconhecida
profissionalmente e/ou fazer o que gosto? A independência financeira me gera
liberdade, poder e/ou conquista?
É preciso ter
muito claro o motivo pelo qual se está querendo alcançar um objetivo. E esse
motivo precisa ser muito forte e relevante. Forte o suficiente para que não nos
deixe desistir pelo caminho e que nos dê forças para enfrentar os obstáculos e
dificuldades que existirem. E para isto, a meta precisa estar alinhada com os seus
valores.
Questione-se
para descobrir o que é mais importante em sua vida. É a sua família? O seu
trabalho? Os seus amigos? Dinheiro? Viajar? Sua espiritualidade? O lazer? Um
bom livro? Pense no que essas coisas proporcionam a você, o que elas te trazem. Geram segurança? Autoestima?
Conforto? Equilíbrio? Liberdade? Amor? Poder? Contribuição? E, o mais
importante, te trazem felicidade?
Ao descobrir os
seus valores primários, aqueles que movem os seus comportamentos, fica mais
fácil tomar decisões e traçar objetivos alinhados com o que realmente importa
para você. Na hora que surgirem obstáculos, você estará mais preparado para
lidar com eles. Você conseguirá abrir mão de comer um prato cheio de batatas
fritas, pois você quer emagrecer para que o seu valor saúde seja atendido. Você
negará uma oportunidade de emprego que não tenha haver com o seu objetivo
ficando de consciência tranquila, pois você quer se sentir realizado
profissionalmente. Você abrirá mão de uma viagem incrível, mas que terá muitos
gastos, pois você quer economizar para comprar a sua casa própria e atender o
seu valor de conforto, estabilidade e segurança.
Veja bem: conhecer
os seus valores profundamente não impedirá que você tenha barreiras no caminho
para alcançar algo que você deseja, porém fará toda diferença na hora de
perseverar, pois você saberá o que realmente importa.
sábado, 4 de maio de 2013
Apresentações Poderosas
Neste final
de ano, encerrei a leitura do livro do Roberto Shinyashiki “O Segredo das
Apresentações Poderosas”. Gostei de sua constatação de que todos nós fazemos
apresentações durante o nosso dia a dia, não importando sua profissão, função
ou atividade. Não só palestrantes fazem apresentações, como diz o próprio autor,
“pessoas de sucesso sabem vender ideias, projetos e produtos para qualquer plateia”.
Portanto, não importa se você é um palestrante renomado ou um médico cirurgião,
você precisa saber fazer apresentações poderosas que gerem resultados,
necessita passar suas ideias com clareza, transmitir seu ponto de vista e
influenciar pessoas.
Além de
várias dicas interessantes, Shinyashiki define cinco passos para que as suas
apresentações sejam poderosas: planejamento, preparação, treinamento, execução
e aprimoramento. Vamos falar um pouco sobre elas.
O
planejamento é a etapa em que é preciso definir qual o seu objetivo com a
apresentação O que você quer vender? Qual ideia, produto, serviço? Após ter
isto determinado, deve-se pensar no modo de alcançá-lo. É o momento de definir
em pensamento o que irá para a prática.
Na hora de
preparar você precisa montar a estrutura da mensagem a transmitir, organizar o
conteúdo e adir efeitos para chamar a atenção do seu público. Você precisa
fazer com que o público se identifique com o problema ou desafio trazido por
você, além, é claro, de oferecer soluções. Motive e inspire as pessoas para a
ação, isto garante o sucesso de sua apresentação.
O treinamento
é fundamental para o sucesso de suas apresentações, pois é preciso alinhar o
seu discurso de modo a fazer você atingir o seu objetivo definido no
planejamento. É legal treinar sozinho, controlado o tempo e reformulando partes
do seu discurso, mas é interessante você reservar um segundo momento para
treinar com uma plateia. Podem ser familiares ou amigos que poderão lhe
fornecer feedback sincero de como foi a sua apresentação, permitindo que você
se saia maravilhosamente bem no momento da apresentação real.
Executar se
refere à apresentação propriamente dita. Cuide para passar profissionalismo,
uma boa imagem, chegar com tempo suficiente para preparar tudo, não cometer
gafes e organizar o ambiente de sua apresentação. E o mais fundamental: curta a
sua apresentação.
E, por fim,
aprimorar. Sempre procurar obter melhores resultados, monitorar as suas
apresentações e utilizar os seus apontamentos para tornar-se cada vez melhor no
que você faz. Outra dica interessante para buscar a melhoria contínua é assistir
a muitas outras palestras e palestrantes, isto permitirá que você se inspire.
Esteja atento
a esses passos, pois influenciar pessoas e gerar ações nelas independe de
profissão. Não basta desempenhar-se bem profissionalmente, você precisa falar
para os outros que você é capaz. Se você é aquele médico cirurgião citado no
começo deste texto, você além de ser bom em cirurgião, precisa saber falar com
o seu público e convencê-lo de que a cirurgia é a melhor solução para o seu
problema e que você é a melhor pessoa para fazer isso. Se você for um ótimo
cirurgião, porém não for capaz de através do seu discurso transmitir a
segurança que o seu paciente precisa, ele não irá realizar o procedimento com
você. A qualidade do seu desempenho é medida pela sua habilidade de levar os
outros a agirem.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Workshop Planejamento de Carreira - 27 e 28 de Maio
terça-feira, 23 de abril de 2013
Os Desafios do Profissional de T&D (Cheila Silveira)
Hoje compartilho com vocês o artigo de uma colega muito querida que trabalha na área de Treinamento e Desenvolvimento, Cheila Silveira. Boa leitura!
Em uma época de constante inovação e mudanças, o profissional de Treinamento & Desenvolvimento (T&D) precisa ser cada vez mais envolvido pelas organizações para auxiliar no aperfeiçoamento dos colaboradores. Mas, será que é fácil ser um profissional de T&D? Bem, se estar alinhado com os objetivos da empresa, saber as competências que se espera dos profissionais de diferentes áreas e, principalmente, conhecer os interesses dos colaboradores fosse uma atividade simples, seriam tranquilas as rotinas de um educador organizacional.
Os desafios que o profissional de T&D enfrenta são inúmeros, tais como: identificar necessidades de intervenção educativa, vincular as expectativas da empresa com os interesses de desenvolvimento dos funcionários, criar formas de incentivar os aprendizes durante os treinamentos, entre outros. Além disso, é fundamental conhecer novas metodologias didáticas, para aprimorar a eficiência no espaço educativo, fato que requer dedicação.
Tal profissional encontra, muitas vezes, um complicador para a realização de suas atividades: a falta de apoio dos gestores. Para concretização dos projetos de T&D é praxe ter que comprovar a importância do investimento, sendo necessário “convencer” as lideranças de que os resultados não são imediatos, mas são de extrema relevância. E quando a empresa apoia o desenvolvimento das equipes, o jogo está ganho? Por incrível que pareça, ainda não. Embora comumente os colaboradores solicitem capacitação a suas chefias, o que mais se ouve é: “Estou lotado de trabalho e ainda terei que largar tudo para ir a um treinamento, prefiro nem ir”. Para que o treinamento proporcione o conhecimento estimado, é preciso que os colaboradores tenham a intenção de aprender. Cabe ao educador organizacional, juntamente com as lideranças, estimular os treinandos. Para elucidar essa questão, segue algumas maneiras de instigá-los: possibilitar que o colaborador compreenda a relevância do assunto a ser tratado, despertar a curiosidade sobre o que será ensinado, mostrar que o tema está relacionado com as rotinas do treinando e esclarecer o objetivo da atividade.
Em meio a tantos desafios, o profissional de T&D persiste e demonstra disposição suficiente para oportunizar condições favoráveis de aprendizagem nos diferentes tipos de ambientes empresariais. Pois, a cada dia o mercado nos mostra que desenvolver colaboradores impulsiona o crescimento das empresas. Aperfeiçoar talentos hoje é o grande diferencial no mercado de trabalho, e que bom que há pessoas preparadas para desenvolver pessoas!
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Sucesso: uma ciência exata
As
pessoas vivem correndo atrás do sucesso, querem se sentir exitosas e
realizadas, mas encontram dificuldades para alcançar este ponto. O problema
está justo aí: o sucesso não é uma ocasião específica, um ponto, que vai lhe
mostrar que a partir de agora você chegou ao sucesso! Nada é de repente, tudo
são etapas. De repente fiquei rico, de repente abri uma empresa, de repente
vieram muitos clientes, de repente conquistei uma vaga nova. Isto não existe!
O
sucesso é uma sequência de eventos positivos que lhe dão a sensação de que você
está conquistando o que deseja. É uma ciência exata: você precisa dar passos
para chegar lá. Exige ousadia, determinação, motivação e, principalmente, ação.
O sucesso só acontece para aqueles que agem, que possuem atitudes. Sorte são as
oportunidades que nos surgem no caminho, mas só enxerga aquele que quer ver.
Diante das oportunidades, o que determinará o seu sucesso é você analisar qual
a melhor ação que você poderia ter para a situação apresentada e fazê-la.
Sucesso
é uma combinação de talento com preparação, sendo esta última ainda mais
importante. A prática possibilita que você se torne bom em algo. Malcolm
Gladwell, no seu livro intitulado “Fora de Série”, relata que para se alcançar
o nível de excelência em qualquer atividade são necessárias 10 mil horas de
prática. Parece muito, mas na verdade isso equivale a três horas de dedicação
por dia ou até mesmo 20 horas semanais por 10 anos.
Para
confirmarmos esta teoria podemos pegar o exemplo de Mozart. Suas melhores
obras-primas só foram compostas depois dos 21 anos de idade, depois que já
tinha mais de 10 anos de experiência. Outro exemplo muito interessante é o dos
Beatles. Eles tocaram durante três anos na cidade de Hamburgo em casas noturnas
antes de se tornarem famosos. Eles tocavam quase todos os dias da semana, por 8
horas diárias. Se fizermos as contas, 8 horas por dia durante três anos dá
praticamente as 10 mil horas de treinamento necessárias para se tornar
realmente bom em algo.
Veja,
portanto, que você pode acelerar o processo das 10 mil horas e antecipar o
prazo de 10 anos se você se propuser a dedicar-se mais horas a atividade que
deseja obter excelência. Por isso, comece desde já a praticar. Vá cumprindo e
superando o passo a passo que você obterá o sucesso tão almejado.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
As Quatro Nobres Verdades do Budismo
Na semana
passada estava lendo um artigo em uma revista e em um dos parágrafos o autor
falava sobre as quatro verdades do Budismo. Achei-as interessante, resolvi ir
atrás de mais informações e aproveito para compartilhar com vocês o que eu
achei junto com uma pitada da minha própria interpretação desses ensinamentos.
Segundo o
Budismo, este foi o primeiro ensinamento de Buda após a sua iluminação. Estas
verdades referem-se ao sofrimento, sua origem, sua causa e o caminho para
detê-lo. Além disso, estas verdades retratam que com esforço é possível
alcançar a felicidade.
A vida é
sofrimento: Buda diz
que nascer, envelhecer, adoecer e morrer são sofrimentos. Além disso, o apego
que temos pelas coisas também nos fazem sofrer, como: fazer o que não é
prazeroso, separar-se do que é prazeroso, não conseguir o que queremos. Por
isso, todos estão sujeitos a sofrer. Em maior ou menor proporção, o sofrimento
existe para todos.
A felicidade
é efêmera: Visto que o
ser humano é o único ser vivo que procura o que não pode ter ou alcançar, a sua
felicidade é efêmera. Efêmera vem de temporária/transitória e é por esse fator
que as pessoas não consegue aproveitar de um modo durável de contentamento e
paz. É preciso saber que cada um é responsável pela sua própria felicidade e o
poder de mudar este aspecto está na mente.
Tudo é
impermanente: O desejo
egoísta é a causa do sofrimento. Fomos levados a pensar que a felicidade vem da
satisfação desses desejos. Libertar-se disso é o que nos fará ir além. Nós
mesmos mudamos o tempo todo. Precisamos aceitar o fato de que tudo muda para
alcançar a felicidade. Por não aceitar
isso é que sofremos.
A mudança
faz parte da vida: Precisamos
aceitar o fato de que tudo muda para alcançar a felicidade. Se formos ficar
esperando por um estado pleno e constante para sentir-nos felizes, isto
acontecerá raras vezes na vida. Nós mesmos mudamos o tempo todo. E por não
aceitar isso que sofremos.
Este é um dos
ensinamentos de Buda. Mesmo aquelas pessoas que não têm identificação direta
com esta crença podem beneficiar-se dessas ideias e transpô-las para a sua
realidade. Não creio que a vida seja só sofrimento, mas acredito que nossas
expectativas com relação à vida são injustas e nos causam desgosto. A
felicidade da maneira como nós a conceituamos é, sim, efêmera, pois ficamos
aguardando momentos especiais para nos sentirmos felizes. O que faz com que
este estado emocional perdure é ter claro que as coisas mudam e que nada dura
para sempre. Aceitando isso, fica mais fácil aprender a ser feliz com mais
constância e significado.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Workshop Rio Grande - Planejamento de Carreira
Esta coluna já retratou sobre as
conclusões e aprendizados de dois workshops anteriores que realizei em Porto
Alegre em parceria com a também psicóloga e coach Gessieli Haussen. Pois nos
dias 23 e 24 de novembro foi realizada a terceira edição do Workshop
Planejamento de Carreira e, desta vez, o mesmo aconteceu na cidade de Rio
Grande. Compartilho, portanto, os pontos altos destas sete horas de reflexão e
planejamento com relação à carreira.
- Um dos pontos iniciais de reflexão para elaborar o seu planejamento de carreira é o autoconhecimento. A turma deste final de semana pode constatar a importância de trabalhar em cima disso e criar espaços para se conhecer melhor. O workshop permitiu aprofundar estas questões, pois foram levados a pensar sobre suas características, competências, motivadores, maneiras como fazem escolhas e pontos a melhorar. Porém, foi dito, e eu corroboro com esta ideia, que o autoconhecimento é um processo constante que continua após o curso. Com certeza ele prossegue por toda uma vida. Mas que bom que os participantes se dispuseram a aprofundarem-se em si mesmos nessas sete horas e com isso obtiveram os benefícios disso.
- Pensar fora da caixa foi uma das propostas do workshop. Não parar na primeira resposta que vem a mente e, sim, seguir instigando para ver o que está por trás, o que está além do consciente e visível. Temos internalizado dentro de nós a pensar sempre da mesma maneira e não romper paradigmas. A turma viu que pensar além pode proporcionar resultados e realizações além do que imaginam.
- Fora definir aonde se quer chegar profissionalmente, que já gera todo um processo para decidir este ponto, é preciso traçar o caminho. Alguns participantes vieram justamente assistir ao workshop por terem o seu objetivo de carreira definido, porém não sabiam o que fazer para chegar até lá. É claro que muita gente tem bons resultados em suas carreiras sem a ter planejado, porém eu pergunto: é mais fácil chegar até algum lugar com um mapa na mão ou simplesmente na tentativa-erro?
- Outro tema abordado e que foi bastante valorizado pelos integrantes da turma do workshop foi o networking, a rede de relacionamentos. Como os contatos são fundamentais para a carreira da gente, independente se você está inserido em uma organização, trabalha por conta própria, tem uma empresa ou quer ser aprovado em um concurso público. Fazer e manter vínculos são extremamente importantes para uma carreira de sucesso. E não adianta só alimentar a sua rede de contatos quando precisa dela, é preciso ao longo do tempo ir fazendo a manutenção dessas relações, aí sim elas serão produtivas e eficientes.
A turma em Rio Grande foi em um
número pequeno de participantes, mas a profundidade e a participação de todos
foram fundamentais para torná-lo excelente. Os votos são de que possamos
retornar a cidade e que mais pessoas se beneficiem desta oportunidade de
reflexão e planejamento.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Conflito e Negociação
Conflito só pode ser definido
como tal quando há a percepção de alguém que o conflito existe. No momento em
que uma pessoa se dá conta que a outra parte o afeta ou pode afetar de modo
negativo algo importante para ela. Dentro das organizações o conflito engloba:
incompatibilidade de objetivos, diferenças de interpretações dos fatos,
desacordos, expectativas não atendidas, entre outros.
A
maioria das pessoas tende a encarar o conflito como algo ruim, porém as teorias
mais modernas defendem o lado positivo e construtivo do conflito. Ele pode
afetar positivamente no desempenho e até mesmo ser considerado absolutamente
necessário para a performance eficaz de uma equipe. Algumas teorias defendem
até mesmo que o conflito deve ser encorajado em um nível mínimo dentro das
organizações para que o grupo permaneça ativo, autocrítico e criativo.
A
classificação mais adequada para um conflito é se ele é funcional ou
disfuncional. Os funcionais são construtivos e apoiam o crescimento e
desempenho do grupo. Os disfuncionais atrapalham essa performance. Os conflitos
de tarefa (objetivo do trabalho e seu conteúdo) e os de processo (como o
trabalho é realizado), normalmente, são positivos quando em um nível baixo,
pois estimula a discussão de ideias e ajuda a equipe a produzir melhores
resultados. Entretanto, os de relacionamento são prejudiciais, impedindo o bom
desempenho e a realização das tarefas.
Algumas
empresas, inclusive, têm trabalhado em modelos que estimulam os conflitos funcionais.
Por exemplo, a Walt Disney Company realiza reuniões espontâneas e sem regras
com a intenção de criar atritos que podem gerar novas e mais criativas ideias.
A IBM tem um sistema formal em que os colaboradores podem questionar seus
superiores sem sofrerem punições.
A
arte de negociar se torna ainda mais importante em um mundo em que se está
enxergando que o conflito é necessário. A habilidade de negociação é utilizada
a cada momento em sua vida. Quando você negocia suas férias com o seu chefe,
quando seu colega solicita um novo prazo de entrega, quando o fornecedor
barganha um novo prazo, entre outros. Atualmente, é preciso trabalhar em equipe
dentro das organizações e, por isso, esta competência se torna fundamental.
É
preciso estimular a ocorrência mais frequentemente da negociação que valoriza
que ambas as partes ganhem (uma não precisa perder para que a outra se sinta
vitoriosa). Ela é mais complexa e mais rara nas organizações, pois exige
franqueza e retidão dos envolvidos, além de se preocuparem e serem sensíveis às
necessidades do outro, bem como terem confiança mútua e serem flexíveis.
Veja
se consegue da próxima vez enxergar o conflito por outro ângulo. Não existe
mudança sem crise. Não existe ideia inovadora e criativa sem questionamento e
oposição. Não há processos melhores quando não se pergunta como fazer de forma
excelente. Aproveite o conflito para crescer, evoluir e performar ainda melhor.
domingo, 10 de março de 2013
Home Office: Sonho ou Pesadelo?
Muitas
pessoas fantasiam com a ideia de trabalhar em casa. Pensam que poderão ganhar
qualidade de vida, flexibilidade de horários e controle de sua própria rotina.
Será que trabalhar em casa é mesmo tudo isso? Será que qualquer pessoa pode
trabalhar no sistema home office?
Hoje
já existem ao redor de 4 milhões e 500 mil pessoas trabalhando em casa no
Brasil. Existe a possibilidade de você poder trabalhar em casa sendo autônomo,
empresário ou funcionário de uma empresa. Foi visto que para uma empresa ter
funcionários trabalhando em casa pode aumentar a produtividade, além de reduzir
os custos da operação, já que se economiza em vale transporte, energia e reduz
o número de atrasos.
Ao
conversar com algumas pessoas que trabalham nesse sistema, além de leituras que
realizei, pude constatar que trabalhar em casa tem benefícios como:
flexibilidade, conveniência e controle sobre a rotina. A pessoa evita pegar
ônibus lotado, trânsito e engarrafamentos. É possível conciliar o tempo para o
lazer e para a prática de esportes com o trabalho. Além disso, você consegue
determinar um ritmo de trabalho mais coerente, reduzindo o estresse e
aumentando a sua qualidade de vida. Esta vai desde número menor de reuniões
inúteis, não ter interrupções dos colegas a até mesmo a maior participação na
educação dos filhos e uma alimentação mais saudável.
Obviamente
não são tudo flores. Trabalhar em casa pode se tornar um pesadelo se você não
tiver organização, comprometimento e disciplina. É importante estabelecer uma
rotina e um horário de trabalho e seguir com disciplina e foco a sua
determinação. O home office se adapta para pessoas que tem habilidade para se
autogerenciar eficazmente. De outra maneira, você pode acabar se distraindo com
os afazeres domésticos, com a televisão, e não fazer o que realmente precisa
para o seu trabalho. É um grande desafio!
Existem
quatro tipos de perfis que, segundo a revista Exame, não se adaptam ao estilo
home office: muito jovens ou recém-contratados, workaholics, acomodados ou
indisciplinados e aqueles que precisam de interação com os colegas. Os
recém-contratados precisam conhecer a rotina da empresa antes de partir para o
sistema em casa, além disso, os mais jovens precisam conhecer como é a rotina
de trabalhar dentro de uma organização para depois passar a trabalhar em casa.
Os workaholics, obviamente, não saberão a hora de parar de trabalhar e cuidar
de sua vida pessoal. Os acomodados e indisciplinados não terão a disciplina e o
foco necessário para obter um bom rendimento nessa modalidade. E o pessoal que
precisa maior interação com os colegas pode adotar um trabalho parte em casa e
parte no escritório para realizar-se pessoal e profissionalmente.
É
importante você reservar um espaço adequado para o seu escritório em casa. Ter
um ambiente iluminado e confortável facilita. Longe de ruídos e interrupções da
família. Além disso, é importante manter a rotina de acordar cedo e vestir uma
roupa de trabalho como se fosse trabalhar fora para se sentir realmente
produzindo.
Existem
dois principais sabotadores do home Office, que são: os atrativos para distrair
e tirar uma folga disponíveis 100% do tempo e o risco de trabalhar demais.
Lembre-se: você é o seu chefe, por isso, você depende dos seus próprios
resultados. É preciso que o seu rendimento e produtividade sejam iguais ou
superiores do que o trabalho dentro da empresa. Algumas mulheres relataram que
os filhos são um grande distrator e o apoio da família acaba sendo fundamental
para compreender e ajudar.
Gostaria
de agradecer ao grupo Mulheres Empreendedoras no Facebook que contribui com
suas percepções de trabalhar em casa para esta coluna.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Hoje, dia 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher e quero deixar aqui a minha homenagem a essas guerreiras que vem conquistando mais a cada dia. Parabéns por buscarem desempenhar os diversos papéis que temos com excelência. Permitam-se maior leveza e curtam a beleza de ser mulher! Um feliz dia hoje e todos os outros!
segunda-feira, 4 de março de 2013
A Motivação e o Comportamento Humano
Motivação vem
do latim “motivus” que significa aquilo que movimenta, que faz andar. É o que faz as pessoas agirem, é aquela força
interna que faz fazer, mesclada de razão e emoção que se concentram para
alcançar algo, um propósito. Dentro das organizações podemos definir uma pessoa
motivada como aquela que usualmente demonstra alto grau de disposição para
realizar uma tarefa ou atividade de qualquer natureza.
O
comportamento humano é orientado para a busca de prazer e satisfação, evitando
a dor e o sofrimento, para a realização de objetivos. Assim, se obrigarmos as
pessoas a realizarem determinadas atividades, elas estarão reagindo à pressão e
fazendo somente por obrigação. Entretanto, caso estejam motivadas, realizam a
atividade com prazer, e, consequentemente, com eficiência. O seu desempenho é
superior.
Nossas
escolhas são influenciadas pelos nossos valores e como vemos o mundo e, por
isso, a motivação é subjetiva e individual. O que motiva a mim, não é mesma
coisa que motiva a você por sermos seres únicos.
O
comportamento das pessoas dentro da organização é complexo, dependendo tanto de
fatores internos (características de personalidade, capacidade de aprendizagem,
percepção do ambiente, emoções, valores, etc.) quanto de externos (ambiente, características
organizacionais, sistemas de recompensas e punições, fatores sociais,
políticas, trabalho em equipe, etc.).
Alguns fatores
que costumam motivar as pessoas dentro de uma empresa são: realização,
reconhecimento, trabalho desafiante, maior responsabilidade, crescimento e
desenvolvimento. Quando estes fatores são atendidos geram satisfação, quando
não o são, existe uma grande chance de acarretar em desmotivação. O ser humano
precisa enxergar possibilidade de exercitar suas habilidades ou desenvolver
suas aptidões dentro da organização onde está inserido para se sentir motivado.
Existem
outros fatores que geram insatisfação dentro das empresas, como: política
administrativa, lideranças, condições de trabalho, salário e relações
interpessoais. Estes não produzem motivação em si, mas se não estiverem sendo
oferecidos criam insatisfação e impedem um bom desempenho laboral.
A maioria das
empresas parte do princípio de recompensar o que está correto e punir o
incorreto no comportamento dos seus colaboradores. Entretanto, é importante
observar que recompensar os comportamentos positivos com um valor financeiro se
torna inviável, por exemplo. A pessoa acaba incorporando aquilo como natural
depois de um tempo e não enxerga mais como uma recompensa, passa a ser parte
integrante dos seus benefícios. E aí para haver manutenção da motivação vai ser
sempre preciso aumentar o valor, tornando-se inviável para a empresa.
Por isso, a
organização precisa ver a motivação como o processo onde ela provê todos os
meios necessários para que o trabalhador realize-se através de seu trabalho e
possa alcançar a felicidade no sentido de equilíbrio saudável através do mesmo.
É fundamental ceder espaço para que a pessoa enxergue um propósito no trabalho
que está exercendo e seja reconhecida por isso, para que sua motivação esteja a
pleno e o seu desempenho em um ótimo nível.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Renovação das Metas de Ano Novo
O primeiro mês do ano está
encerrado. Os 31 dias de janeiro de 2013 já passaram. E, como foi o seu mês?
Qual o balanço que você faz dos acontecimentos? Como estão indo os seus planos
e projetos para este ano?
Há um mês atrás estávamos
comemorando a virada do ano. Estávamos em um clima de prosperidade, esperança e
fazendo novos planos para o ano que estava por vir. Encontrávamo-nos mobilizados
pelo clima de final de ano e cheios de energia.
E, então, o ano começa. As atividades
vêm, a rotina volta a acontecer e nós vamos perdendo a conexão com aquele
momento de estímulo e entusiasmos, onde achávamos que era possível mudar as
coisas, atingir novos objetivos e tínhamos a motivação para isso. Vamos sendo
sugados pela rotina, automatizados pelo dia-a-dia e a vida entra em inércia.
Estou aqui para relembrarmos as
nossas metas de ano novo. O que foi que você estipulou como metas para 2013?
Por que elas são importantes para você? Você já está fazendo acontecer? Para
com esse torpor, não deixe ser dominado pela rotina, siga em frente!
Para obter novos e diferentes
resultados em sua vida é preciso que você desenvolva novos e diferentes
comportamentos. Qual é o comportamento que você precisa ter a partir de agora
para alcançar o que almejou para 2013?
Pense o que você ganha com o
novo comportamento, quais serão os benefícios e vantagens de atingir os seus
objetivos? O que eles irão te proporcionar de bom? E se você continuar como
está hoje, o que está perdendo? Quais as oportunidades que está deixando
passar? De ser feliz? De ter o trabalho que ama? De sentir-se em paz em seu
relacionamento familiar? De conquistar estabilidade financeira?
Comece o seu ano novamente em
fevereiro, inicie de uma nova forma. Conecte-se com o clima de 31 de dezembro e
se encha de energia para dar seguimento aos seus planos. Você ainda tem 11
meses pela frente para fazer a diferença e alcançar tudo aquilo que deseja. Os
resultados que você obtém na vida são um processo, não eventos isolados, por
isso faça todos os dias acontecer aquilo que você quer.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes
Este livro
intitulado Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes foi escrito por Stephen
Covey. Já teve mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo e foi
traduzido para 38 idiomas diferentes. Ele retrata os hábitos que se tivermos
nos tornarão pessoas eficazes, são baseados no sucesso e na felicidade
duradoura. O nosso caráter é definido pelos hábitos que desenvolvemos, sendo
hábito a junção entre conhecimento, habilidade e desejo. É preciso desenvolver
estes 3 pontos para adquirir um hábito.
Hábito 1 – Seja Proativo:
Ser proativo implica ser responsável por sua vida – a capacidade de escolher
sua resposta frente a qualquer situação. A pessoa pró-ativa se baseia nos
próprios valores para fazer as suas escolhas. Ninguém pode lhe fazer sentir
mal, a menos que você permita.
Hábito 2 – Comece com o objetivo em mente:
iniciar cada dia com uma imagem mental do que se quer. É como organizar um
discurso antes de executá-lo ou ter a planta da casa antes de construí-la. Por
isso, defina o que você quer para a sua própria vida, o seu propósito e missão,
o porquê de estar aqui e pense nisso frequentemente.
Hábito 3 – Primeiro o mais importante:
O hábito 3 envolve o gerenciamento, é preciso que se tenha o hábito 1 e 2 para
colocá-lo em prática. É como gerenciamos o nosso tempo no dia-a-dia. O autor
difere urgente de importante: urgente requer nossa atenção imediata, enquanto
que o importante é aquilo que nos leva pra nossa missão/propósito. Organize seu
tempo ao redor das suas prioridades.
Hábito 4 – Pensa ganha-ganha:
Os primeiros 3 hábitos são vitórias privadas, agora os hábitos de 4 a 6 são vitórias públicas, como ter sucesso
trabalhando com outras pessoas. O quarto hábito busca benefício mútuo quando se
relaciona com outras pessoas. Procura tomar decisões em que todas as partes se
sentem bem. Exige bastante coragem e dedicação, ainda mais se a outra parte
está pensando ganha/perde. Para acontecer esta relação é preciso enxergar o
ponto de vista do outro, ver as questões-chave da situação, definir os
resultados e pensar as alternativas para alcançá-los. A vitória de uma pessoa
não necessariamente acontece as custas da derrota da outra.
Hábito 5 – Procure compreender, depois ser compreendido:
este é uma mudança incrível de paradigma, pois o ser humano sempre quer se
sentir compreendido primeiro. Poder escutar o outro com empatia é fundamental
para uma boa comunicação. Não é necessariamente concordar com as outras
pessoas, mas compreender a forma dela pensar, sentir e reagir. São poucas as
pessoas que escutam para entender, a maioria escuta para responder.
Hábito 6 – Crie sinergia:
Os primeiros 5 hábitos o preparam para o sexto. É ver que o todo é maior do que
as partes. É quando as pessoas passam a pensar ganha/ganha e se abrem para
cooperação criativa, tornando-se mais compreensivas e encontrando melhores
soluções.
Hábito 7 – Afine o instrumento:
Trata sobre a renovação. É preservar e melhorar você mesmo, seu bem mais
precioso. Isso incluí renovação física, espiritual, intelectual e emocional. Ou
seja, cuidar da alimentação, dormir bem, praticar exercícios, viver por seus
valores, estimular o seu intelecto, estabelecer relacionamentos saudáveis,
entre outros.
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