segunda-feira, 23 de abril de 2012

As Mulheres no Mercado Corporativo

       As mulheres estão conquistando cada vez mais espaço no mercado corporativo e ocupando cargos de liderança. Entretanto, é difícil para elas conciliarem todos os papéis que precisam desempenhar em suas vidas. Além disso, apesar destas conquistas, ainda existem barreiras culturais arraigadas que atrapalham o desenvolvimento da carreira corporativa feminina.
       É percebido que existem mais homens do que mulheres no mercado corporativo e nos altos cargos dentro de uma empresa, porém este cenário vem mudando e as mulheres vêm conquistando espaços que antigamente eram exclusivamente dos homens. As mulheres vêm galgando posições dentro das organizações e com isso conquistando o seu espaço seja pela questão financeira, pelo poder ou pela satisfação pessoal.                                                             
       Além disso, hoje se valorizam mais atitudes femininas nas posições de liderança, como por exemplo, a liderança colaborativa, onde as ideias e os processos são discutidos e realizados em equipe. A mulher consegue colocar o seu jeito mais compreensivo, comunicativo, colaborativo, com mais facilidade para escutar e entender dentro do local onde trabalha.

      
       Contudo, o mais difícil para a mulher é saber equilibrar a sua vida pessoal com a profissional. Além de trabalhar, a mulher ainda cuida da casa, dos filhos, marido e família e seu grande desafio é manter salutar o seu papel de profissional e o seu papel dentro da família. O conflito é tentar não ser uma mãe negligente, tentar ser uma esposa parceira do marido, almoçar com a família aos domingos, manter sua saúde em dia e ainda realizar um bom trabalho. É necessária uma boa dose de equilíbrio emocional e de bom senso para dar conta de tudo sem sentir-se frustrada ou triste.
      Para competir com os homens, as mulheres acabam, por vezes, tendo atitudes mais masculinizadas: tornam-se mais agressivas, racionais e individualistas. Este comportamento pode até trazer benefícios em curto prazo, porém em longo prazo pode trazer consequências para a mulher. O melhor caminho é aceitar a sua condição feminina e perceber que sua maneira não é melhor, nem pior do que a do homem e, sim diferente e que pode agregar e muito para uma organização. Enquanto o homem realiza atividades uma por vez e tem facilidade para compreender os aspectos gerais, as mulheres conseguem fazer mais de uma atividade ao mesmo tempo e são mais detalhistas. Portanto, se a mulher se aceitar e desenvolver ainda mais as suas competências passará a ter mais tranquilidade interna e a se sentir melhor consigo mesmo.
       Porém, existem fatos concretos de que a mulher ainda é discriminada no mercado de trabalho. Recebe salários menores, tem maior dificuldade em subir de posição e, para superar isso, se torna necessário mostrar ainda mais serviço e competência do que os homens. E é nestes casos que as mulheres ganham destaque e superam os preconceitos. As mulheres vêm superando barreiras, lutando contra preconceitos e mostrando suas qualidades.
       Pode-se observar neste momento mais garra e motivação da mulher, sendo este o seu diferencial do homem na disputa entre os sexos no mercado corporativo. Visto que necessitam ir atrás do seu reconhecimento, da sua valorização profissional, do sucesso na carreira e de melhores salários, nota-se uma motivação e um esforço diferente nas mulheres. Para vencer a barreira do preconceito se mostram mais corajosas, persistentes e batalhadoras. 



domingo, 15 de abril de 2012

O que é Marketing Pessoal?


                Hoje em dia é bastante comum ouvir falar em Marketing Pessoal, mas a maioria das pessoas não sabe o que é ou confundem o seu conceito com autopromoção. A ideia da coluna de hoje é poder esclarecer o que é afinal o marketing pessoal e como se beneficiar dele da melhor forma possível.
                Em primeiro lugar, vale ressaltar que o marketing pessoal se baseia em diversos preceitos do marketing propriamente dito, porém aplicado ao indivíduo e a sua carreira. Vamos definir o marketing como um processo para tornar um produto mais atraente para que seja o escolhido dentre outras opções. Transpassando este conceito para a pessoa, podemos pensar que o marketing pessoal refere-se a como transformar um individuo mais atraente do que outro aos olhos de um potencial empregador ou de um cliente.
                Para começar a montar um plano de marketing pessoal é preciso se ver como um “produto”. Fazer uma “pesquisa de mercado”, ou seja, identificar quais são os principais pontos fortes que se tem, quem gostaria de comprá-lo e por qual motivo. Depois disso, é necessário pensar na “promoção”, qual o melhor momento e situação para mostrar o seu valor.
                O autoconhecimento é que permite que se tenha conhecimento dos pontos fortes. Identificando o que se tem de bom torna-se possível compreender como se é e isto ajudará na venda aos empregadores. Isto significa ter as armas para conseguir combinar as qualidades identificadas com as necessidades da empresa.
                Exemplos de atitudes que refletem o marketing pessoal são as entrevistas de emprego onde o entrevistado mostra por que ele é a pessoa certa para o trabalho e qual o diferencial que irá oferecer ao empregador caso o contrate. Também ocorre ao montar um portfólio com os principais trabalhos, quando se oferece treinamento para repassar conhecimento em que se é especialista, dentre outros.
                Assim como o marketing vende uma imagem positiva de um produto, bem como os seus benefícios para o consumidor, o indivíduo estará vendendo suas características, capacidades, benefícios e realizações. Além disso, a embalagem do produto é muito importante para atrair o cliente, por isso, preocupe-se com a sua apresentação pessoal e tenha uma atitude positiva. Lembrando que a aparência tem efeito direto na atitude.
                Assim como a aparência influencia na imagem que o outro faz de alguém, a atitude de autoconfiança também exerce forte poder nesta percepção. Vale ressaltar que autoconfiança quer dizer conhecer e entender a si próprio e acreditar em sua competência. Uma pessoa autoconfiante não é perfeita ou a que sabe tudo, pois isto já se refere à arrogância. A pessoa que confia em si mesma tem uma forte percepção de suas capacidades e de seus pontos a melhorar, tem orgulho de suas realizações e agradece por aquilo que conquistou na vida.
                Por isso, pare para pensar e refletir sobre si mesmo. Identifique seus talentos, suas dificuldades e suas principais realizações profissionais e pessoais. Procure casar isto com a necessidade de mercado para entender que empresa ou qual mercado terá interesse nas vantagens que você com o seu perfil, experiência e realizações pode trazer. Aja com confiança, preserve sua aparência e tenha atitudes positivas.



quinta-feira, 12 de abril de 2012

Flexibilidade em baixa






05/04/2012 » Políticas e práticas


Flexibilidade em baixa

Cai a quantidade de empresas brasileiras que possuem políticas de horários flexíveis


No último ano, 45% das empresas privadas brasileiras adotaram políticas de horários flexíveis no trabalho. Esse resultado revela uma queda de 17% em relação a 2010, quando 62% das companhias ofereciam essa opção aos seus colaboradores. O percentual brasileiro está abaixo da média global de 52%, conforme revelam os dados do International Business Report 2012, elaborado pela consultoria Grant Thornton.

Outro estudo similar, coordenado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que 58,5% dos trabalhadores brasileiros possuem horários fixos de trabalho. Nesse quesito, o estudo mostrou uma diferenciação interessante: enquanto a grande maioria dos trabalhadores formais (83,3%) exerce jornadas de trabalho com horário fixo, 74,8% dos trabalhadores autônomos exercem horários flexíveis definidos por eles próprios -- o que já era de se esperar pela própria natureza do trabalho autônomo, aponta o Ipea.

No ranking global de flexibilidade no trabalho da Grant Thornton, o Brasil ocupa a 28ª posição. Os primeiros lugares da lista são da Finlândia (onde 89% das empresas possuem horários flexíveis), Suécia (85%), Dinamarca (82%), Nova Zelândia e Holanda (ambas com 81%) e Vietnã (78%). Na contramão, as organizações do Japão (16%), Taiwan (17%), China (24%), Singapura e Malásia (ambas com 30%) e Grécia (31%) são as que menos oferecem flexibilidade de horário.

De acordo com Antoniel Silva, diretor de gestão de pessoas da Grant Thornton Brasil, por aqui ainda impera o velho hábito de se valorizar o horário de chegada e saída dos funcionários. No entanto, falar em flexibilidade significa pensar também na qualidade de vida dos colaboradores e, consequentemente, na melhora no desempenho de cada um deles.

A região dos países nórdicos (85%) e da União Europeia (65%) são os locais onde as empresas mais permitem práticas de horários flexíveis, ao contrário dos países da Ásia Pacifico (32%) e BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China, com 59%). "Notavelmente, os países em crescimento tem muito o que copiar dos países mais desenvolvidos quando o tema é a melhora das condições de trabalho para os funcionários", conclui Antoniel Silva.

A pesquisa da Grant Thonrton foi feita com 11 500 empresas em 40 economias.

Fonte: Revista Você RH: http://revistavocerh.abril.com.br/2011/noticias/conteudo_681396.shtml

terça-feira, 3 de abril de 2012