05/04/2012 » Políticas e práticas
Flexibilidade em baixa
Cai a quantidade de empresas brasileiras que possuem políticas de horários flexíveis
No último ano, 45% das empresas privadas brasileiras adotaram políticas de horários flexíveis no trabalho. Esse resultado revela uma queda de 17% em relação a 2010, quando 62% das companhias ofereciam essa opção aos seus colaboradores. O percentual brasileiro está abaixo da média global de 52%, conforme revelam os dados do International Business Report 2012, elaborado pela consultoria Grant Thornton.
Outro estudo similar, coordenado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que 58,5% dos trabalhadores brasileiros possuem horários fixos de trabalho. Nesse quesito, o estudo mostrou uma diferenciação interessante: enquanto a grande maioria dos trabalhadores formais (83,3%) exerce jornadas de trabalho com horário fixo, 74,8% dos trabalhadores autônomos exercem horários flexíveis definidos por eles próprios -- o que já era de se esperar pela própria natureza do trabalho autônomo, aponta o Ipea.
No ranking global de flexibilidade no trabalho da Grant Thornton, o Brasil ocupa a 28ª posição. Os primeiros lugares da lista são da Finlândia (onde 89% das empresas possuem horários flexíveis), Suécia (85%), Dinamarca (82%), Nova Zelândia e Holanda (ambas com 81%) e Vietnã (78%). Na contramão, as organizações do Japão (16%), Taiwan (17%), China (24%), Singapura e Malásia (ambas com 30%) e Grécia (31%) são as que menos oferecem flexibilidade de horário.
De acordo com Antoniel Silva, diretor de gestão de pessoas da Grant Thornton Brasil, por aqui ainda impera o velho hábito de se valorizar o horário de chegada e saída dos funcionários. No entanto, falar em flexibilidade significa pensar também na qualidade de vida dos colaboradores e, consequentemente, na melhora no desempenho de cada um deles.
A região dos países nórdicos (85%) e da União Europeia (65%) são os locais onde as empresas mais permitem práticas de horários flexíveis, ao contrário dos países da Ásia Pacifico (32%) e BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China, com 59%). "Notavelmente, os países em crescimento tem muito o que copiar dos países mais desenvolvidos quando o tema é a melhora das condições de trabalho para os funcionários", conclui Antoniel Silva.
A pesquisa da Grant Thonrton foi feita com 11 500 empresas em 40 economias.
Fonte: Revista Você RH: http://revistavocerh.abril.com.br/2011/noticias/conteudo_681396.shtml
Outro estudo similar, coordenado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que 58,5% dos trabalhadores brasileiros possuem horários fixos de trabalho. Nesse quesito, o estudo mostrou uma diferenciação interessante: enquanto a grande maioria dos trabalhadores formais (83,3%) exerce jornadas de trabalho com horário fixo, 74,8% dos trabalhadores autônomos exercem horários flexíveis definidos por eles próprios -- o que já era de se esperar pela própria natureza do trabalho autônomo, aponta o Ipea.
No ranking global de flexibilidade no trabalho da Grant Thornton, o Brasil ocupa a 28ª posição. Os primeiros lugares da lista são da Finlândia (onde 89% das empresas possuem horários flexíveis), Suécia (85%), Dinamarca (82%), Nova Zelândia e Holanda (ambas com 81%) e Vietnã (78%). Na contramão, as organizações do Japão (16%), Taiwan (17%), China (24%), Singapura e Malásia (ambas com 30%) e Grécia (31%) são as que menos oferecem flexibilidade de horário.
De acordo com Antoniel Silva, diretor de gestão de pessoas da Grant Thornton Brasil, por aqui ainda impera o velho hábito de se valorizar o horário de chegada e saída dos funcionários. No entanto, falar em flexibilidade significa pensar também na qualidade de vida dos colaboradores e, consequentemente, na melhora no desempenho de cada um deles.
A região dos países nórdicos (85%) e da União Europeia (65%) são os locais onde as empresas mais permitem práticas de horários flexíveis, ao contrário dos países da Ásia Pacifico (32%) e BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China, com 59%). "Notavelmente, os países em crescimento tem muito o que copiar dos países mais desenvolvidos quando o tema é a melhora das condições de trabalho para os funcionários", conclui Antoniel Silva.
A pesquisa da Grant Thonrton foi feita com 11 500 empresas em 40 economias.
Fonte: Revista Você RH: http://revistavocerh.abril.com.br/2011/noticias/conteudo_681396.shtml
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