Motivação vem
do latim “motivus” que significa aquilo que movimenta, que faz andar. É o que faz as pessoas agirem, é aquela força
interna que faz fazer, mesclada de razão e emoção que se concentram para
alcançar algo, um propósito. Dentro das organizações podemos definir uma pessoa
motivada como aquela que usualmente demonstra alto grau de disposição para
realizar uma tarefa ou atividade de qualquer natureza.
O
comportamento humano é orientado para a busca de prazer e satisfação, evitando
a dor e o sofrimento, para a realização de objetivos. Assim, se obrigarmos as
pessoas a realizarem determinadas atividades, elas estarão reagindo à pressão e
fazendo somente por obrigação. Entretanto, caso estejam motivadas, realizam a
atividade com prazer, e, consequentemente, com eficiência. O seu desempenho é
superior.
Nossas
escolhas são influenciadas pelos nossos valores e como vemos o mundo e, por
isso, a motivação é subjetiva e individual. O que motiva a mim, não é mesma
coisa que motiva a você por sermos seres únicos.
O
comportamento das pessoas dentro da organização é complexo, dependendo tanto de
fatores internos (características de personalidade, capacidade de aprendizagem,
percepção do ambiente, emoções, valores, etc.) quanto de externos (ambiente, características
organizacionais, sistemas de recompensas e punições, fatores sociais,
políticas, trabalho em equipe, etc.).
Alguns fatores
que costumam motivar as pessoas dentro de uma empresa são: realização,
reconhecimento, trabalho desafiante, maior responsabilidade, crescimento e
desenvolvimento. Quando estes fatores são atendidos geram satisfação, quando
não o são, existe uma grande chance de acarretar em desmotivação. O ser humano
precisa enxergar possibilidade de exercitar suas habilidades ou desenvolver
suas aptidões dentro da organização onde está inserido para se sentir motivado.
Existem
outros fatores que geram insatisfação dentro das empresas, como: política
administrativa, lideranças, condições de trabalho, salário e relações
interpessoais. Estes não produzem motivação em si, mas se não estiverem sendo
oferecidos criam insatisfação e impedem um bom desempenho laboral.
A maioria das
empresas parte do princípio de recompensar o que está correto e punir o
incorreto no comportamento dos seus colaboradores. Entretanto, é importante
observar que recompensar os comportamentos positivos com um valor financeiro se
torna inviável, por exemplo. A pessoa acaba incorporando aquilo como natural
depois de um tempo e não enxerga mais como uma recompensa, passa a ser parte
integrante dos seus benefícios. E aí para haver manutenção da motivação vai ser
sempre preciso aumentar o valor, tornando-se inviável para a empresa.
Por isso, a
organização precisa ver a motivação como o processo onde ela provê todos os
meios necessários para que o trabalhador realize-se através de seu trabalho e
possa alcançar a felicidade no sentido de equilíbrio saudável através do mesmo.
É fundamental ceder espaço para que a pessoa enxergue um propósito no trabalho
que está exercendo e seja reconhecida por isso, para que sua motivação esteja a
pleno e o seu desempenho em um ótimo nível.
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