Muitas vezes
não percebemos o poder que temos em nossas mãos para direcionar a nossa vida
para onde queremos. As rédeas estão entre nossos dedos, basta sabermos para
onde desejamos ir e guiar nesta direção. Para isso, é preciso assumir esta
responsabilidade verdadeiramente e, assim, ampliar nossas possibilidades de
resultados assertivos e positivos.
E você, como
quer viver a sua vida? Para que direção vai levar as rédeas que está segurando?
Diante da situação apresentada pela vida, o que você quer que aconteça? Qual o
resultado que você quer obter?
O Coaching
trabalha enfaticamente com este conceito de assumir a responsabilidade. Parte
da premissa de que se o cliente continuar pensando que suas crises ou seus
problemas são decorrentes de fatores externos, não terá sucesso no processo.
Pois se o problema está fora da gente mesmo, não há nada a ser feito ou
modificado. Não é verdade?
É comum
observarmos dentro das organizações colaboradores justificando o não cumprimento
de prazos e atividades dando explicações tranquilizadoras a quem questiona.
Explicações tranquilizadoras são aquelas em que coloco a culpa fora de mim.
Tranquilizam-me, porque desta forma sou considerado “inocente”. Por exemplo:
“Eu não entreguei o relatório porque o sistema caiu, não fiz a minha parte,
pois o colega não me entregou a sua”,... Essas explicações acabam com a
possibilidade de ação e me coloco como vítima da situação, mostrando-me
impotente.
Durante o
processo de Coaching aprendem-se as explicações geradoras. Estas me incluem
tanto como parte do problema como da solução, transformando-me em protagonista.
Assim, eu aviso antecipadamente o meu chefe que entregarei o relatório depois,
pois o sistema está fora do ar, permitindo que ele se organize diferente.
Acordo mais cedo para ir ao trabalho de ônibus, já que o carro está estragado.
Faço seguimento com o meu colega do seu trabalho para que eu possa cumprir a
minha parte no prazo estipulado. Então, os problemas não deixam de existir, mas
passo a lidar de uma forma mais positiva e resolutiva com eles.
Veja a
seguinte situação, muito corriqueira no ambiente organizacional. “Meu chefe é
um injusto, não aguento mais o meu chefe, ele não me valoriza”. Provavelmente,
você já ouviu ou disse algo semelhante. Não é muito diferente dizer: “Eu não
sei como fazer para que o meu trabalho seja reconhecido”?
Na situação
número um, estou dando uma explicação tranquilizadora, tirando de mim a
responsabilidade por ser reconhecido, tornando-me vítima das circunstâncias e
fechando todas as possibilidades de ação. A mudança depende somente da
modificação de atitude do meu chefe, delegando a ele o poder que tinha em
minhas mãos, dando-lhe as rédeas da minha vida.
Já no segundo
momento, assumo minha falta de competência para ser valorizado, mas assumo o
poder para pensar e ter atitudes diferentes que serão operacionalizadas por mim
e que podem trazer o resultado que eu espero.
Mudando esta
ótica saímos da nossa zona de conforto, expandindo as nossas possibilidades de
ação e de atingir os resultados desejados. Experimente!
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