quinta-feira, 24 de maio de 2012

A Chave para a Excelência

  Excelência é uma palavra muito ouvida nos tempos atuais, mas como chegar até ela? Qual é o caminho? A excelência se caracteriza por alguém saber muito de algo e fazê-lo bem feito com extrema qualidade. A chave para atingir este estado passa pelos quatros estágios da aprendizagem, que são: curiosidade, confusão, entendimento e excelência. 
  O primeiro estágio é a curiosidade. Este compreende a “incompetência inconsciente”, ou seja, uma pessoa que não tem uma determinada competência/conhecimento e também não possui consciência de que não sabe. A curiosidade caracteriza-se por ser uma capacidade natural e instintiva do ser humano que acarreta na exploração e na busca de novas informações além das que já possui. Esta fase é quando o ser humano observa o desconhecido e este lhe gera vontade de conhecer mais, ir atrás de mais informações.

A etapa seguinte, a confusão, é o momento em que se descobre que nada se sabe, ou seja, uma “incompetência consciente”. Agora o indivíduo se torna consciente de que não sabe. Esta é a fase mais importante, pois será feita a escolha de continuar não sabendo e voltar para a zona de conforto ou se optará por ir adiante para adquirir um novo aprendizado. Esta etapa também pode ser chamada de ansiedade, pois o fato de não saber e nem compreender algo pode nos deixar desordenados, angustiados e confusos. Aqueles que decidem por mudar o seu futuro começam a se experimentar, a estudar, ler sobre o assunto, conversar com outras pessoas para procurar compreender o que não sabem. Já aqueles que fizeram a escolha de não ir adiante se utilizam de pensamentos limitantes para “reconfortar-se”. “Eu não nasci para isso”, evitando, assim, a confusão, mas também o aprendizado.
  Até que vem aquele momento “ahá”, o entendimento. A competência se torna consciente: já sei fazer, ainda que pense ao executar, que não seja algo automático. Este é o período em que a organização e a harmonia acontecem. Há um alinhamento dos pensamentos, o novo saber se ajusta aos conhecimentos anteriores, são feitas as conexões e se faz o “click”.
  Para então vir, por fim, a excelência. Este é o momento da “competência inconsciente”. Agora já conheço, entendo, sei fazer e é automático, já não preciso mais pensar para realizar. A excelência é a superioridade, é ser bom em alto grau. 
  Tal processo é que nos permite aprender coisas diferentes e nos tornarmos seres humanos mais desenvolvidos e qualificados. Ele acontece para todo e qualquer novo aprendizado. Por isso, preste atenção quando pensamentos limitantes estiverem surgindo por causa do estado de confusão. Aí está a chave para ser diferente e alcançar o sucesso que se almeja. Não jogue esta chave fora com tanta facilidade.




Um comentário:

  1. Erica, que ótimo artigo! Achei muito interessante a identificação do ponto de entrada do pensamento limitante. Ao se deparar com o desconhecido, uma pessoa se posiciona em zona de conforto com justificativas que soam lógicas para ela, e não ousa!

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